foto Shirley Fraguas

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Pé no chão e sem pressa

A imprensa anda pressionando demais, a todo momento sai uma notícia de que o Atlético é um dos poucos times que ainda não se reforçaram. Ora bolas, pra que tanta pressa?
Quando os times contratam a rodo e saem procurando jogador até em dvd a gente já sabe bem o que dá. Mas Kalil, que não tem nada de bobo já decretou:
"Para buscar barca, eu desço ali 50 metros e busco meus meninos".
Isso aí, se for pra arriscar que seja com a base que pelo menos assim algum tipo de retorno o Galo tem.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Fora das quatro linhas

Futebol não se joga apenas em campo. E uma prova disso é a substituição do excelente técnico Marcelo Oliveira pelo Leão. Mal chegou e o Atlético virou notícia em todos os meios de comunicação. Não para se falar do fracasso do centenário, ou das vitórias importantes que o Galo conquistou no campeonato que acabou. Mas para dizer de 2009, contratações, time grande, torcida. Em um time como o Galo que andava de crista baixa isso é fundamental. O Marcelo fez um ótimo trabalho, mas o momento do clube não é propício pra ele que está começando. O Atlético precisa se tornar vitrine para atrair investimentos e montar um grande time. Com Leão e o presidente Kalil juntos o Galo volta a ser forte e vingador.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Final Infeliz

O campeonato brasileiro de pontos corridos mais disputado dos últimos anos terminou assim:
- juiz afastado da partida final por suspeita de corrupção.
- o gol do título do São Paulo foi ilegal.
- no jogo Atlético X Grêmio, o juiz anulou 3 gols do Galo no primeiro tempo, sendo que pelo menos em um deles, ficou claro que não houve impedimento. Detalhe: a TV gaúcha não mostrou replay de nenhum lance duvidoso contra o Grêmio.

Quando é que vamos ver ter um campeonato disputado e acima de qualquer suspeita?

sábado, 29 de novembro de 2008

Atlético X Santos

Já foram vendidos 50.926 ingressos até o momento para o jogão Atlético e Santos. Dois times de muitas histórias e curiosidades que ligam as equipes, além do uniforme listrado em preto e branco. Uma delas é que o pai de Pelé, Dondinho, já jogou no Galo.



foto por futebol,política e cachaça
história do Dondinho: o biscoito fino e a massa

domingo, 23 de novembro de 2008

Bola Murcha

Quando o Atlético encheu o mineirão no jogo contra o vasco com 45 mil pessoas, os cruzeirenses de plantão logo falaram que era por causa da promoção.
Na semana seguinte, a diretoria do Cruzeiro também lançou uma promoção para o jogo conta o Flamengo que tá valendo no mínimo uma vaga na Libertadores. Os cruzeirenses ficaram caladinhos, enquanto a torcida do galo em 4 dias de venda, respondeu com a compra de mais de 37 mil ingressos para o jogo contra o Santos que só vai acontecer no dia 30. E os apelos para que a torcida do cruzeiro comparecesse a campo neste domingo continuaram e se espalharam por todos os lados, inclusive no site do clube.
Hoje, domingo, um programa da band mostrou a final do Copa do Brasil de 2003 e após o empate de 1x1 no Maracanã, não é que aparece o técnico Vanderlei Luxemburgo pedindo que a torcida do Cruzeiro enchesse o Mineirão como havia feito a do Flamengo. Pensa bem, numa final de campeonato brasileiro, o técnico tem que implorar a torcida para ir a campo. Os anos se passaram e o comportamento é o mesmo.
É bola murcha, ou não é?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ponta de Estoque

Não é porque está em promoção que o produto pode vir com defeito e não ter um design bacana. Não é porque a propaganda é para o povão que tem que ser baranga e sem criatividade. Quem é capaz de pensar numa incrível jogada de marketing, não seria capaz de pensar numa idéia ao menos apresentável? Que me desculpem os corintianos, mas a camisa comemorativa do título da Série B conquistado pelo timão ficou mais parecida com a seção de obituários de jornal.

sábado, 15 de novembro de 2008

Cornetada

Ultimamente tenho adorado freqüentar blogs sobre futebol como os do Juca Kfouri, do PVC, do Torero, do Dolabella que é o blog do Galo. E até resolvi fazer um também.
Eu comecei com essa mania nas Olimpíadas, através do blog dos atletas. Era muito divertido e um privilégio acompanhar o dia-a-dia dos jogos de dentro da vila olímpica.
Os blogs, além de serem independentes e mais livres que outros meios, permitem nossa participação, através dos comentários.
Gosto de acompanhar também programas de televisão, mas às vezes fico com vontade de participar e comentar e não dá. Tenho que concorrer com milhões de e-mails para que os meus sejam lidos. É como ganhar na Timemania. Mas vivi uma experiência muito interessante nesta semana, mandei um e-mail para o Alterosa Esporte e recebi a resposta do apresentador, o Leopoldo Siqueira. Ele não só respondeu, como se propôs a discutir comigo algumas questões que levantei. Adorei.
Depois dessa, vi que o que gosto mesmo é de cornetar. E quem não gosta?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vou festejar, vou festejar

Eu acabei de chegar do mineirão e estou agitadíssima até agora.
Que festa bonita, digna do glorioso Galo. 45 mil e 64 pessoas no estádio para ver um jogo que não estava valendo título, nem vaga na Libertadores, mas que tinha muito o que festejar. Foi um jogo inesquecível, em que a torcida festejou a volta do Kalil (que falou bonito ao final da partida e disse que no Galo não tem super homem, não tem demagogia, tem é ordem, disciplina, amor, carinho e compreensão). E também o recorde de 189 jogos do Marques com a camisa preto e branco no brasileirão (depois da substituição, tava igual menino no banco e apareceu no telão rodando o colete em homenagem à torcida). Festejou um time novo, montado pelo Marcelo Oliveira (o cara que jogava com a 10 do Galo e continua marcando golaços na beira do campo). Festejou o hino Galo Forte Vingador e fez 4x1 no Vasco (no primeiro turno, foram os caras de São Januário que passaram por cima da gente). Festejou os garotos da base que estão jogando bola de gente grande (Renan Oliveira, destaque e um dos artilheiros da equipe tem apenas 18 anos). Festejou a festa. O Galo é festa, o Galo é paixão.




foto www.uol.com.br

sábado, 8 de novembro de 2008

Coletivo da Argentina

Recebi da Ju...muito bom :)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Quem é Kalil?

Alexandre Kalil é filho de Elias Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro. O Elias presidiu o clube de 1980 a 1985 e é considerado um dos melhores que o Galo já teve, foi o Kalil pai que montou aquele timão com Reinaldo, Cerezo, Éder, Luizinho, Palhinha e companhia que foi hexacampeão mineiro, e a série de conquistas só foi interompida em 84 porque Cruzeiro ganhou o título no tapetão. Foi na administração do Elias que o clube comprou o terreno onde hoje é a Cidade do Galo. E quem construiu o Centro de Treinamento foi o Alexandre Kalil, na época Diretor de Futebol.
Alexandre já faz parte do clube há muito tempo, seja como presidente do Conselho, diretor ou apenas conselheiro. Conhece o clube como a palma da mão e tem como intenção seguir o exemplo do pai. Só aí já é um grande passo. Ele também sabe administrar, e deu mostras disso ao falar da necessidade de reduzir a folha de pagamento do clube que virou um cabidão de empregos quando o Ziza assumiu. Uma das primeiras medidas foi pagar o salário de agosto da maioria dos jogadores, os que ainda não receberam foram Marques, o Pet, o Marcos e o Vinícius. Com isso, ele evitou que os jogadores pudessem sair do clube pela justiça do trabalho, sem qualquer valor a ser pago ao Atlético. Por aí, o Kalil já mostrou que não vai administrar apenas com o coração.

Post para o Marco, que perguntou sobre o Kalil.



foto do blog coração alvinegro

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Kalil é novo presidente do Galo

Kalil é eleito presidente do Atlético-MG com 67% dos votos

"A voz da rua foi ouvida, então essa lenda que o Conselho não escuta a voz da rua acabou. A voz veio da torcida, e eu estou muito emocionado porque eu estou pensando muito no meu pai", observou o presidente eleito.

notícia do UOL Esportes


O Galo é o time da virada, o Galo é o time do amor e merece um presidente que também ame o time.

O time da Malu

Pela proximidade com o Rio de Janeiro, a cidade mineira de Juiz de Fora é conhecida no estado como esquina do Rio. E como todo mundo lá tem um pezinho na cidade maravilhosa, as pessoas acabam torcendo para o Flamengo, Vasco, Fluminense e por aí vai. Deve ser mais fácil encontrar torcedor da Cabofriense do que do Atlético e Cruzeiro.
Ontem, quando escrevi o post Meu Coração é Vermelho acabei cometendo um erro com a minha amiga Malu, de Juiz de Fora, que eu pensava ser Flamengo.
A Malu, diferente da maioria da população de Juiz de Fora, não é Flamengo, nem Vasco, nem Fluminense, muito menos Cabofriense.
Opa, pera aí, para os mineiros bairristas que já devem estar animadinhos, um aviso: ela também não é Atlético, nem Cruzeiro.
E aos juiz-de-foranos convictos outro aviso: ela não torce para o Tupi, pode até ter torcido por alguns dias, mas hoje não mais. Como também já deve ter sido vascaína pelo menos uma duas vezes, já foi Flamengo, Fluminense e nunca torceu por time nenhum de São Paulo. Ahh e antes que cometa outro erro, a Malu não é vira-folha, é torcedora mais fiel que muita gente por aí. A Malu é Romário, Romário Futebol Clube.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Meu coração é vermelho

Quando eu fazia faculdade aqui em Belo Horizonte, tinha uma menina na minha sala, a Keila, que é flamenguista. E flamenguista, não por simpatia, mas de coração mesmo.
Na final do campeonado carioca de 1995, não é que ela foi ao Maracanã assistir o jogo. Foi de arquibancada no meio da galera do mengão. Voltou com a derrota nas costas, ou melhor, na barriga de Renato Gaúcho que jogava pelo Fluminense, mas voltou feliz que nem criança. Diz ela, pra uma turma inteira de atleticanos e cruzeirenses embasbacados, que a final foi emocionante, gol cá, gol lá. E no gol do Flamengo, os mengos mais mengos que existem, aqueles negões gostosos de dois metros de altura, camisa velha agarrada no corpo e com meia dúzia de dente faltando na boca, abraçavam, jogavam ela pra cima, como se a conhecessem desde criança. E afinal, conheciam mesmo, eram irmãos de sangue rubro negro. E a Keila, adorava, se sentia mais Flamengo que nunca. Até que o Fluminense fez gol, aí era um tal de voar radinho de pilha na arquibancada e bateria rolando degrau abaixo. E ela se divertia com tudo isso e nem se importou com o resultado. No Mengão é assim, mesmo quando não rola olé no gramado, a galera dá show na arquibancada.

Esse vai para o Marco de Uberlândia, a Keila de BH, a Cris e a Malu de JF.




Ão ão ão, segunda divisão

Depois que vi Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Atlético Mineiro e Corinthians na segunda divisão, como eles passaram pelo martírio e voltaram triunfantes para primeira, cheguei à conclusão que faz bem para os clubes. Se bem que o meu Galo continua com os mesmos problemas de administração que culminaram com a sua queda. Mas uma coisa é certa, esses times pararam de se achar imbatíveis e os cartolas param de achar que podem fazer o que quer, pois ninguém gosta de ser manchado como o que afundou o clube. É só ver o desespero do Eurico Miranda. Apesar de estar torcendo contra o Vasco por causa do Dinamite, na verdade o maior medo do vilão de São Januário é o Vascão cair e ele ser responsabilizado por isso. Vamos ao lado Pollyanna da história, cair pra série B dá uma baixada na bola e no futebol brasileiro isso é mais do que preciso.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ronaldinho Joga Bonito

Na torcida do Milan, uma bandeira rubronegra escrito Ronaldinho Joga Bonito.
E não era jogada de marketing, era mesmo homenagem justa ao ídolo que fez dois gols no jogo. Adoro ver jogo do Milan e vejo por causa do Kaka, Pato e Ronaldinho. Pena que o Lancelotti insiste em evitar que os três joguem juntos. No último jogo, quando Kaka entrou, o Pato saiu. Mas o Ronaldinho que está na dele e só quer saber de jogar, mesmo que ainda não tenha uma posição definida no time, dá show. Com direito a gol e samba.
Ronaldinho está colocando os durões italianos pra sambar e a vibração das arquibancadas mostra que eles estão gostando.

São Paulo 2 x 2 Palmeiras

Pareceu dois jogos diferentes.
Em um, o São Paulo deu show e abriu 2 gols. Parecia que ia ganhar fácil e se deu ao luxo de perder vários gol feitos de contra-ataque. Até que começou o outro jogo, com o Palmeiras partindo pra cima sem tomar conhecimento, fez um, fez outro e empatou o jogo diante de um São Paulo atônito com a reação.
No São Paulo, Rogério Ceni sempre soberano. No Palmeiras o atacante que literalmente passa como um tanque por cima dos marcadores. Vale cotovelada, empurrão, chute na canela, o Kléber pode fazer o que quer que nenhum juiz vê, ou finge que não vê. Assim, até eu.

Atlético 0 x 3 Cruzeiro

Todo clássico começa antes da bola rolar e ontem não foi diferente. O Cruzeiro fez o primeiro gol no vestiário do Galo. Foi gol contra do conselheiro Afonso Paulino que brigou no vestiário com Alexandre Faria antes do jogo. Será que eles não conhecem a máxima "se não pode ajudar, pelo menos não atrapalhe"?
Fico pensando o que cartola faz no vestiário, se aquece junto com o time ou define escalação.
Marcelo Oliveira é herói, não basta ter que treinar o time e agüentar pressão ainda tem que conviver com a incompetência de conselheiros, dirigentes e papagaios.
O Cruzeiro fez a parte dele, pressionou o Galo no início, fez o segundo gol ainda no primeiro tempo, segurou o resultado no segundo e ainda fez mais um nos acréscimos.

sábado, 18 de outubro de 2008

Atlético X Cruzeiro

Engraçado, ando achando tão estranha esta semana. Normalmente em semana de clássico quando o Cruzeiro está bem no campeonato e o Galo lá atrás, os cruzeirenses cantam vitória antes, falam que vão lotar o Mineirão. E nós atleticanos respondemos com o antigo bordão clássico é clássico e cuidado que o Galo é doido. Mas nesta semana anda todo mundo calado, apreensivo. Não sei se o efeito 3x0 no Flamengo atingiu em cheio os cruzeirenses, ou se até hoje eles são desconfiados do Adilson Batista e suas invenções maravilhosas. Talvez os dois. Eu só sei que depois da bela vitória da semana passada, se o Galo ganha mais essa, o ano vai terminar bem. Sim, porque diante de tanta confusão e desorganização não dava mesmo pra contar com título no ano do centenário. O time até começou bem, tinha boa base que só precisava de uns ajustes, mas aí vende vende atacante, vende meio de campo e o time foi se desmantelando. Do ano passado, só sobraram Juninho, Serginho, Rafael Miranda, Marcos e Leandro Almeida como titulares. Não dá pra montar, desmontar e remontar time durante a temporada e achar que vai dar em alguma coisa. Fluminense, Vasco e Ipatinga que o digam. Tá passando da hora do Galo ter uma administração séria e com um projeto a longo prazo. Clube nenhum aguenta viver sempre no pronto-socorro.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Em busca da seleção perdida

Uma vez eu li um livro que se chamava Em Busca do Paraíso Perdido de Marcos S. Queiroz. O livro dizia que o ser humano está sempre insatisfeito porque se envolveu numa busca eterna do paraíso, aquele mesmo de Adão e Eva. Quando vejo a seleção brasileira jogar, me sinto exatamente assim. Sempre falta alguma coisa. Uma hora falta o Kaká, outra hora falta o Ronaldinho Gaúcho. Tem jogos em que falta um centroavante como o Ronaldo, em outros falta qualquer atacante que seja pelo menos capaz de colocar a bola nas redes. Tem jogo que faltam volantes dignos de uma seleção brasileira, tem hora que falta o setor de meio de campo quase completo. A gente assiste um jogo e pensa: - falta brilho. Em outros momentos, quase perdendo a paciência com o marasmo do time: - falta raça. E quando a marcação adversária está forte e não acontece nada: - falta tática. Se o Robinho não está em campo, falta alegria. Se o Doni vai pro gol, falta goleiro. Aí a gente olha para as laterais e quase desespera: - Meu Deus, falta até Roberto Carlos e Cafu. E começa outro jogo, a gente insiste em assistir, termina jogo e lá está de novo aquela sensação de que está faltando alguma coisa. Até que olha pra beira do campo, consternado: - Falta cérebro.

domingo, 12 de outubro de 2008

Aos 45 do segundo tempo

O Fábio levantou uma questão, vou aproveitar e responder aqui.
Este blog é sobre futebol em geral, não apenas sobre o Galo.
Revelei meu time, porque sou de carne, osso e coração.
Acompanho o dia-a-dia de várias equipes, campeonatos brasileiros, italiano, espanhol e às vezes alemão que cá entre nós é um pouco chatinho. Também vejo Libertadores, Sul Americana e Copa do Mundo. Como é muita informação pra ficar dentro da minha cabecinha, resolvi compartilhar isso num blog. E me atrever a seguir o caminho de mulheres que falam de futebol como as grandes Soninha, Barbara Gancia e a jornalista mineira Márcia Lemos.

sábado, 11 de outubro de 2008

Atlético 3 x 0 Flamengo

O Atlético Mineiro jogou o primeiro tempo melhor do que o Flamengo e venceu por 1 a 0. Mas poderia ter sido mais tranqüilo se os jogadores do Galo tocassem a bola mais rapidamente. É impressionante como eles prendem a redonda até perder. Ou não sabem qual o posicionamento dos parceiros, ou alguém falou pra eles que são craques do nível do Maradona. No segundo tempo, o Galo tocou mais a bola e fez mais dois, se não tivesse errado tantas finalizações poderia ter feito mais. Mérito do Marcelo Oliveira que pedia ao time para trocar mais passes.

Ninguém mais fala sobre isso, mas acho que a derrota do Flamengo na Libertadores estragou o time na temporada. Parece que os jogadores não assimilaram a derrota e o time que vinha jogando tão bem, caiu incrivelmente de produção. Mesmo estando em quinto no brasileiro, parece que não tem força pra ser campeão.
Já sobre o Fluminense, o problema não é a derrota na final da Libertadores e sim a atitude da diretoria que montou um time para um só campeonato. Após a final, deixou a equipe perder o técnico e vários jogadores essenciais à excelente campanha no campeonato sul americano. Excelente sim, ficou em segundo e isso, no esporte competitivo como está, é um grande resultado.


Ainda sobre o jogo, o Caio Júnior, técnico do Flamengo, disse que não houve fair play do Galo no segundo gol, será que o time dele foi exemplo de fair play nos clássicos contra a gente na década de 80? E o que pensa do "fair play" do presidente rubro negro que dizia que o Flamengo vai ser campeão e que já estava preparando a festa?
O ex-árbrito Marsiglia afirmou que o Caio Júnior estava errado porque a posse de bola era do Atlético quando o árbitro parou o jogo. Parece mesmo que houve desespero do Caio para tentar justificar a derrota. Sempre o admirei como técnico, mas é uma pena que ele cometa o mesmo erro que tantos outros técnicos brasileiros de comentar um lance com o coração e não com a razão. Eu posso falar com paixão, mas um estrategista como ele precisa da razão para consertar os erros do time.

Coisa de Menina

Sou mulher, mineira de Belo Horizonte e resolvi criar este blog para expor meu amor pelo futebol, assumir o que dizem ser coisa pra homem. Quando brincava de bola com os meninos na rua, minha vó gritava: -Sandra, vem pra casa que futebol não é coisa pra menina. É vó, ainda bem que as coisas mudaram. Hoje até temos uma seleção brasileira feminina e com direito a melhor jogadora do mundo, grande Marta.
E hoje, posso até escrever um blog sobre esse esporte.

Futebol. Uma caixinha de lembranças.

Desde criança acompanho tudo de futebol. Desde o primeiro contato com a bola torço para o Galo, o Clube Atlético Mineiro. Posso dizer que isso está no sangue porque tanto meu pai, quanto minha mãe são atleticanos. E também posso dizer que foi amor à primeira vista, pois além de nascer na década em que o Atlético se tornou o primeiro campeão brasileiro, (o Galo acaba de fazer o segundo gol em cima do Flamengo no Maracanã, dever ser sinal de sorte para o blog) quando criança, meu pai me levava ao Mineirão para ver o time com João Leite, Luizinho, Cerezo, Éder e Reinaldo, só pra citar alguns (Leandro Almeida faz o terceiro para o Galo e a torcida do Flamengo, que lotou o estádio, começa a ir embora). A primeira Copa do Mundo da qual tenho lembrança foi a de 78 na Argentina, quando tinha 5 anos. Não lembro nitidamente dos jogos, mas dos comentários de que o Brasil havia perdido a Copa por culpa do Peru. Quatro anos depois, vi e chorei com o País inteiro ao ver o melhor time do mundo, dirigido pelo melhor técnico do mundo, perder também a Copa de 82. Desde cedo, aprendi que o futebol, assim como qualquer paixão, às vezes é esquisito. (Final de Jogo, Atlético Mineiro, mesmo em plena crise, faz 3 x 0).